Que tal a Casa Branca além de Donald Trump?
Os olhos do mundo se voltam para os Estados Unidos com o desfecho da eleição presidencial que elegeu o empresário, economista e investidor Donald Trump após uma campanha intensa e recheada de polêmicas com a adversária Hilary Clinton. O preferido dos norte-americanos nas urnas conquistou o direito de morar na famosa White House, a Casa Branca, de onde governará o país mais influente do planeta.
O palácio presidencial foi construído entre 1792 e 1800 e foi pintada por sua cor característica apenas em 1814, após tropas inglesas saquearem e queimarem a capital Washington nas guerras anglo-americanas, deixando as chamas consumirem a mansão por dentro. Até então, a Casa Branca foi cinza durante 14 anos mas, mesmo após ganhar a nova pintura, passou a ser chamada assim oficialmente na gestão de Theodore Roosevelt, a partir de 1901, quando o então governante remodelou notavelmente o local, instalando elevadores e promovendo reformas mais profundas.
Em mais de 200 anos de história, a Casa Branca passou por cerca de 60 reformas, ampliações e reformulações. Hoje, conta com 5.109.67 m² de área construída distribuída em seis andares, totalizando 51 metros de altura, com mais de 400 portas, 150 janelas, 3 elevadores, 8 escadarias, 132 salas, 28 lareiras, 35 banheiros, quadras de tênis, pista de boliche, cinema, entre outros cômodos que recebem 5.000 visitantes por dia.
A concepção original foi do arquiteto irlandês James Hoban, que venceu um concurso da época e projetou a construção em estilo neoclássico gregoriano, inspirado nas mansões de Dublin, capital de seu país natal. Durante os oito anos de trabalho foram gastos cerca de US$ 232 mil, o equivalente a aproximadamente US$ 3 milhões hoje.
Embora a enorme residência e local de expediente dos presidentes possuam valores soberanos de tradição nacional em sua concepção e disposição internas, cada novo inquilino aplica seu toque pessoal. Nada mais coerente para a nação que coloca as liberdades individuais acima de qualquer princípio.
O atual presidente Barack Obama e a primeira-dama Michelle, por exemplo, criaram uma horta em meio ao jardim, de modo condizente com a campanha de acesso universal à alimentação saudável e orgânica propagada por ela. Ele, por sua vez, deu novas caras à cozinha e a áreas sociais. O Salão Vermelho, o menor da edificação e ambientado em estilo imperial, é um dos cômodos mais peculiares e charmosos.
Se até a toda imponente Casa Branca foi reformada e repensada, quem somos nós, meros mortais, para ficar com receio de modificar nossas cabanas? Para conhecer mais curiosidades e a história de uma das residências mais famosas do globo, acesse o site oficial da Casa Branca, ou faça o tour virtual pela mansão: