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Como o ambiente do lar e do trabalho podem influenciar nos sentimentos?

Todo mundo aqui já ouviu falar em como está complicado viver bem no mundo de hoje, não é mesmo? A correria maluca do dia-a-dia, a pressão por resultados na empresa, o celular que não para de tocar, o Facebook e o WhatsApp que ficam em alerta 24 horas por dia... tudo isso gera estresse, cansaço mental, desmotivação e nos sugam tempo e energia.


O que poucos sabem é que os ambientes em que transitamos, como a casa e o trabalho, influenciam diretamente em nossos sentimentos, que impactam em todas as áreas da nossa vida, principalmente nas atitudes e decisões que precisamos tomar. Isso serve desde o layout dos cômodos, a disposição dos móveis e até as cores das paredes, teto e piso, sem falar nos detalhes que tem sua importância pra lá de alta, como já falamos nesse post.


O filósofo Alain de Botton, por exemplo, publicou um livro, em 2007, chamado "A arquitetura da Felicidade", onde convida os leitores a abrir os olhos para essa curiosa relação raramente percebida. Botton afirma que buscamos numa obra de arquitetura o mesmo que procuramos num amigo. Ao construir uma casa ou decorar um cômodo, as pessoas querem mostrar quem são, lembrar de si próprias e ter sempre em mente como elas poderiam idealmente ser. O lar, portanto, não é um refúgio apenas físico. mas também psicológico, o guardião da identidade de seus habitantes.


O psicólogo Gary Evans, da Universidade Cornell, em Nova York, identificou que o bem-estar numa moradia é, em grande parte, dependente da possibilidade que os moradores têm de fazer mudanças nela, o que cria um elo emocional entre o morador e o imóvel. Não é a toa que a as pesquisas sobre satisfação com a moradia apontam para o fato de que os proprietários costumam ser mais satisfeitos com seus lares do que os inquilinos. Evans também conseguiu demonstrar que determinadas mudanças nas características da casa podem melhorar a percepção subjetiva dos moradores e dar lugar a sentimentos positivos. Ele concluiu, por exemplo, que a falta de privacidade numa casa contribui para o estresse. A sensação de perda do espaço individual pode ser originada por elementos como paredes muito finas, janelas mal posicionadas e varanda muito aberta.


Uma área do design de interiores que têm crescido nos últimos anos é a psicologia de interiores, reforçando a importância de morar bem. “ É tão forte o poder da decoração nos estados emocionais das pessoas, que se estivermos atentos o bastante para reconhecer os sinais, podemos através dela conhecer o perfil de cada um, assim como também, é gritante a diferença quando a decoração não reflete a identidade do dono da casa. Não é difícil identificar quando o decorador faz de acordo com o seu gosto e não com o do cliente”, afirma a psicóloga Miriam Pinheiro, em entrevista ao site da incorporadora Procave.

Há ainda o mundo das cores. As mesmas cores utilizadas em locais diferentes, como teto, piso e paredes transmitem sensações distintas. Um teto pintado de verde transmite proteção, enquanto no piso pode ser relaxante e calmo, mas se usado em determinado tom na parede pode se tornar irritante. Há mais dicas e uma tabela de cores e suas utilizações aqui no site da Casa Adorada.


Portanto, dê uma boa olhada com carinho no seu lar. Algumas simples mudanças com bom gosto podem mexer com seu interior e melhorar as relações e os sentimentos e atitudes de quem vive embaixo do mesmo teto.


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